Durante sabatina na Rádio Onda FM, no início da tarde desta quarta-feira (4), o candidato a prefeito pela Coligação Filhos de Itaguaí, Gil Torres (PRD-PT-PV-PcdoB), subiu o tom das críticas aos seus dois principais adversários, o prefeito Rubens Vieira (PODE) e o candidato Donizete de Jesus (UNIÃO), dizendo que a população precisa diferenciar os dois tipos de prefeito que existem: “aqueles capazes e os capazes de tudo”.
“Tenho 36 anos, sou formado em direito, pós-graduado em gestão pública, fui policial militar, nasci e cresci aqui, tenho comércio na cidade, algumas pequenas lojas, todos me conhecem e sabem onde moro. Os eleitores têm que analisar quem é quem, o candidato, a proposta. Porque existem os prefeitos capazes e os prefeitos capazes de tudo”, começou. “Existem os capazes de fazer uma Expo e gastar R$ 34 milhões, enquanto não tem médico e falta remédio pro povo. E tem outros que se fazem de bonzinhos, mas devem dívidas trabalhistas, são verdadeiros lobos em pele de cordeiro. Se não é capaz de ser gestor da sua empresa, não é capaz de ser gestor do município de Itaguaí”, atacou o candidato do PRB.
As afirmações forem feiras durante entrevista ao vivo no programa ‘Troca de Ideias’, na Rádio Onda FM, com o apresentador Jota Neto.
Durante a sabatina, Gil Torres disse que a cidade de Itaguaí é uma cidade rica, mas que riqueza não chega em forma de bons serviços à população. “Temos empresas, o Porto, e uma capacidade enorme para crescer. Aqui tem praia, cachoeira e serra, perfeita para o turismo. Mas somos também a cidade do colonialismo, em que o prefeito se acha acima de tudo e todos quer vereadores capachos, coisa que nunca fui e por isso fui perseguido”, afirmou Gil. O candidato falou ainda sobre seus principais pontos do seu programa de governo.
CAMINHADA EM CHAPERÓ
Pela manhã, o candidato passou a manhã percorrendo pelo terceiro dia seguido as ruas de Chaperó, maior colégio eleitoral da cidade, onde abraçou eleitores e ouviu a população. A moradora da rua 22, Ana Klea, de 37 anos, foi uma delas.
“O Gil ele para pra conversar, ele abraça, ele beija, ele não faz um joinha, dá panfleto e vai embora. Ele escuta realmente o que nós, moradores, temos para falar. É muito bom a gente sentir esse corpo a corpo! Moro aqui há 37 anos e conto nos dedos de uma mão político que faz isso”, disse a eleitora.
